quarta-feira, 19 de março de 2008

CPI da "Tapioca" é puro sensacionalismo da oposição

Já falei anteriormente aqui no blog que a CPI dos Cartões Corporativos é puro sensacionalismo. A maior prova disso foi hoje quando a presidente da mesma, senadora Marisa Serrano (PSDB/MS) não sabia o que fazer por falta de elementos para a apuração, inclusive ameaçando renunciar a presidência. Vale lembrar que a oposição brigou tanto pela presidência, mesmo sem ter o direito de tê-la, uma vez que o regimento garante a vaga a quem tiver a maior bancada na Câmara ou no Senado.

A presidente, também revoltou-se ao ouvir integrantes da própria comissão "batizarem" o grupo de "CPI da tapioca" ou "CPI do bichinho de pelúcia". Sobre isso Marisa soltou "lagartos": "Eu não admito que senadores e deputados estejam aqui trabalhando por tantas horas e achem que essa é a CPMI das miudezas e que nós estamos aqui para mexer com bichinho de pelúcia, com tapioca e outras coisas. Ninguém está aqui brincando. Eu não estou", rebateu a tucana.

E sobre a quebra de sigilos, a senadora afirmou que, se for para analisar o que já foi divulgado pelo Portal da Transparência ou em documentos que a CPI possui, seria mais adequado convocar um técnico especializado. "Seria mais competente do que qualquer senador ou deputado", ironizou Serrano. Então significa que a CPI quer quebrar o sigilo dos funcionários federais usuários para fazer a festa nas telas da grande mídia. Os congressistas da oposição querem checar pra ver onde guardaram o dinheiro das tapiocas. Em depoimento, hoje, na CPI, o controlador geral da União, ministro Jorge Hage, considerou a insinuações a respeito da compra de tapioca pelo ministro do Esporte, Orlando Silva, como preconceituosa. Segundo Hage não seria o mesmo "bafafá" se fosse hamburger ou chessse-burger.

Sugiro que a oposição proponha uma CPI para apurar o problemas do trânsito brasileiro que tem assolado milhões de brasileiros. E ainda, sugiro começar a apurar pelo Estado de São Paulo, onde o consórcio tucano-pefelista governa há bastante tempo, e temos visto nas "telas" e nas "páginas" o caos em que se encontra e, ainda, denúncias de corrupção na Companhia do Metrô e na Companhia de Engenharia de Tráfego, através do superfaturamento de obras para financiamento de campanhas eleitorais e para o próprio bolso dos seus dirigentes.

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