quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Pisando no acelerador...

As deputadas Dalva Figueiredo e Fátima Pelaes estão pisando no acelerador para a disputa nas eleições municipais da capital.

Sempre que ando pelas ruas e pelo interior vejo a movimentação das candidatas e de seus assessores nos bairros e distritos de Macapá.

Dalva conseguiu liberar mais de 25 milhões do OGU em 2007 e Fátima pelo menos 25 milhões. Destes recursos é importante reassaltar que a imensa maioria foi pra capital.

O interessante é que as duas deputadas compõem o consórcio governista de Waldez Góes. Com as pré-candidaturas haja "dor-de-cabeça" para o Governador.

JH: Na sinuca de bico

Prefeito João Henrique está numa sinuca de bico. Pois a maioria dos aliados, que compõem o seu governo, têm pretensões de sucedê-lo no comando da Prefeitura da Capital.

O deputado Evandro Milhomen já se declarou candidatíssimo a ocupar o trono de JH. Hoje o seu partido, PC do B, ocupa vários espaços na PMM, inclusive controlando a pasta da Assistência Social, sempre boa de resultado no processo eleitoral.

Por sua vez, o deputado Joel Banha também está numa disputa a foice e faca com a deputada Dalva Figueiredo para ver quem irá disputar a prefeitura pelo PT. E olha que o atual prefeito é do partido (ou pelo menos está licenciado como afirma Dalva)!. Ainda cabe informar que o PT detém grande parte das secretarias da PMM.

Já o queridinho de JH para sucessão é o secretário de Obras, João Trajano, filiado ao PR, da deputada Lucenira Pimentel. O problema é os demais aliados aceitarem a indicação.

Se cuida João Henrique! O bicho vai pegar!

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

As eleições em Santana:

Deu no site do Corrêa...

"Em Santana está assim: Rosemiro Rocha e Geovani Borges não podem ser candidatos. Os dois têm condenações com sentenças transitado em julgado e Antonio Feijão não disse para ninguém que pretende disputar a eleição. Resta Antonio Nogueira, o atual prefeito, que este ano vai ter dona Dilma Roussef e o dinheiro do PAC ao lado dele, para transformar Santana em um canteiro de obras, do jeito que o eleitor gosta.

Rosemiro parece estar quase conformado com a situação e pode lançar a filha, Mira Rocha, mas o grupo do ex-prefeito Geovani Borges e do senador Gilvam, irmão dele, aposta em que “o Sarney resolve isso. Ele arranja uma liminar lá por cima e vamos disputar a eleição”, dizem abertamente seus integrantes."...

domingo, 27 de janeiro de 2008

Mengão massacra Duque de Caxias no Maracanã


O poderoso time do Flamengo, rubro-negro, campeão do mundo, goleou por 5 a 0, neste domingo, o Duque de Caxias no Maracanã. Com a vitória se consagrou líder isolado da chave, deixando pra trás o fraco time do Fluminense.

É mais um passo rumo à conquista do bicampeonato do Rio em 2008 e uma prévia para a Libertadores da América.

Pato dá show em jogo do Milan


O jogador brasileiro Alexandre Pato deu show e marcou dois gols na vitória do Milan sobre o Genoa por 2 a 0 pelo Campeonato Italiano.

O atacante tem se demonstrado um atleta excepcional em campo e fora dele tem se portado com bastante equilíbrio e maturidade.

Vamos torcer para que possa participar bem na seleção pré-olímpica e quem sabe conduzir o time para trazer a medalha de ouro de Pequim esse ano.

sábado, 26 de janeiro de 2008

Confirmada a vinda de Marta Suplicy no Amapá

Ministra do Turismo virá a Macapá para liberar 25 milhões de reais


A convite do Governo do Estado do Amapá, a Ministra Marta Suplicy estará no próximo dia 07 de fevereiro em Macapá para assinatura de convênios na ordem de 25 milhões de reais destinados a investimentos em infra-estrutura turística.

Entre os projetos que receberão recursos do Ministério do Turismo estão a construção do Museu do Tumucumaque, a revitalização dos Píers da Orla do Bairro Santana Inês, a construção do Parque do Meio do Mundo, em Macapá e, a construção de um Terminal Turístico-fluvial, em Laranjal do Jarí.

Entreguem logo o Diploma de Prefeito pro Nogueira!!!!!!!!!!!!!

Em conversa com algumas lideranças políticas do nosso Estado realizamos uma análise da conjuntura política no município de Santana. Chegamos conclusão de que o juiz eleitoral deveria diplomar mais uma vez o atual prefeito, Antonio Nogueira. Pois o homem é "pé-quente", é articulado, tem uma boa relação com a "Lua" e está sem adversário viável na disputa eleitoral.

Pois vejamos, o seu maior adversário local, Rosemiro Rocha, ex-prefeito, está enrolado "até os dentes" com o Tribunal de Contas da União e provalvemente não poderá ser candidato. A filha, que seria sua eventual substituta, deputada Mira Rocha, não goza no eleitorado de Santana do mesmo prestígio do pai.

O candidato do PDT, deputado Bala Rocha, mesmo trazendo muitos recursos para o município, ainda não caiu nas graças dos santanenses, aparecendo pouquíssimo nas pesquisas de opinião. E ao que tudo indica não terá o apoio "oficial" do Governo do Estado.

A família Borges tenta emplacar o ex-prefeito Geovane, mas parece que o mesmo não anda muito confiante e está "fora de moda" há algum tempo em processos eleitorais.

Por sua vez Antonio Feijão, ex-deputado e ex-candidato a prefeito nas últimas eleições municipais, aparece pouco nas intenções de votos.

E a ex-deputada Roseli, agora no Democratas, mesmo aparecendo bem nas pesquisas, faz parte do governo municipal e, mesmo que muitos duvidem, ela tem sido leal a Nogueira. E de outro lado tem o cacique político do DEM, deputado Davi Alcolumbre, que é forte aliado do prefeito.

Dê logo, senhor juiz, o diploma do homem, ele está sem adversário!!!

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Sob nova direção...!

Blogueiros,

Quero informar que a partir das novas postagens o blog adotará uma nova linha, que tratá mais dinamismo e mais informações.

Em conversa, com o meu maior incentivador pra que ele existisse - o meu amigo Diniz Sena-, recebi uns toques importantes para que ele realmente cumpra o seu papel.

Espero que saiba como aplicar as orientações.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Instituto Franco-Brasileiro da Biodiversidade: ponto de vista


Gostaria de compartilhar artigo do Professor Marco Antonio Chagas publicado no site do jornalista Correa Neto. É um segundo artigo escrito pelo ilustre cientista sobre o assunto. Vale a pena conferir...

Universidade Livre Franco-Brasileira

A idéia da criação do Instituto Franco-Brasileiro da Biodiversidade não é nova enquanto fruto de uma possível cooperação internacional Amapá-Guiana. Já foi até tema de escola de samba no Amapá, como lembrou outro dia José das Graças, “o Mata”. Mas, vamos acreditar que o “novo” pode significar “fazer diferente”, tanto na concretização de uma promessa política quanto na capacidade técnica de inovação.

A promessa política do Presidente da República passou a ser um desafio e considerando o desembarque no Amapá de grande número de engravatados de Brasília nos últimos dias tudo indica que Lula está determinado a concretizar a promessa e o presidente sabe que nem sempre suas ordens são entendidas como prioridades, ainda mais quando se trata de fazer acontecer alguma coisa na Amazônia, lugar distante dos interesses hegemônicos que dominam a estrutura política e econômica do País.

Há ainda um lado perverso desse processo. A necessidade de criar uma pauta, além da ponte, para o encontro entre Lula e Sarkosy, previsto para o dia 12 de fevereiro no Oiapoque, pode ferir de morte a intenção. Depois nada acontece! Nesse ponto, há que se pautar nos protocolos oficiais do encontro o compromisso mútuo de criação da instituição, seja qual for seu foco de atuação, definindo prazos e responsabilidades entre as partes.

Presenciei no último dia 18 de janeiro na UNIFAP o Secretário Alberto Góes “soltar os cachorros” para cima da turma de Brasília que já ensaiava uma tentativa de imposição de formato institucional para o Instituto ou Université du Biodiversité – Uni-Bió, como propôs o representante do MEC. Isso é um bom começo, pois predomina em Brasília a visão da Amazônia selvagem, o que fortalece apenas a estratégia preservacionista em longo prazo, importante, mas ainda dissociada das necessidades humanas, prementes.

Algumas experiências inovadoras nesse sentido podem ser avaliadas, como a Universidade da Floresta, no Acre, concebida pela equipe técnica do então Governador Jorge Viana e apoiada por um grupo de renomados cientistas e pesquisadores do mundo inteiro, simpatizantes do sócio-ambientalismo.

O Amapá precisa inovar e tenho dúvidas se o Instituto Avançado de Pesquisas da Biodiversidade proposto pelo Governo do Amapá altera em alguma coisa a pauta tradicional e cartesiana das instituições de Ciência & Tecnologia da região. Também não concordo com a escolha do Parque do Tumucumaque como unidade de conservação prioritária a ser implantada, pois o ecoturismo como atividade econômica em áreas de floresta e circundada por cidades precárias em infra-estrutura é questionável.

A considerar a boa condição de preservação das áreas protegidas do Amapá e a ausência de ameaças imediatas a biodiversidade, me parece que uma alternativa a ser discutida é o aproveitamento econômico das florestas estaduais para geração de emprego e renda. Nesse ponto, o Governo do Amapá transformou 2,0 milhões de hectares de florestas em áreas destinadas ao manejo e seria uma questão de coerência colocar em prática o discurso da sustentabilidade, comprovando que é possível crescer a economia com responsabilidade ambiental.

As florestas do Amapá têm potencial para os seguintes negócios: madeira sólida, madeira energética, produtos não madeireiros (cipós, óleos, resinas, etc.), além de serviços ambientais. Cálculos estimados, considerando uma área de 2,0 milhões de hectares de florestas manejadas, dão a dimensão do que poderíamos considerar “o bom negócio da sustentabilidade no Amapá”: a) Faturamento de R$ 700 milhões/ano; b) Geração de 5.000 empregos diretos e 50.000 indiretos; c) Impostos da ordem de R$ 200 milhões/ano; d) Madeira energética pode gerar 103,8 MW, o que representa quase a metade de toda energia gerada atualmente no Amapá.
Defendo a tese de que a única forma de salvar a Amazônia é saber explorá-la. O manejo sustentável das florestas é, na minha modesta opinião, um dos melhores instrumentos econômicos de gestão dos recursos naturais na Amazônia e poderia integrar uma das linhas de pesquisas de uma nova instituição que se insinua inovadora.

Não sei se a proposta do Amapá a ser apresentada no encontro Lula-Sarkosy é criar um Instituto, uma Universidade ou qualquer outra instituição voltada para estudos e pesquisas na região do Platô das Guianas. Entretanto, considerando que há sinais de vida inteligente na região, o mérito político estará na capacidade de construir uma proposta ousada e inovadora capaz de produzir pesquisas ajustadas às necessidades regionais e aberta a diversidade de saberes para além do conhecimento científico tradicional.

Marco Antonio Chagas, doutorando UNIFAP/UFPA-NAEA (marco.chagas@uol.com.br)
(Foto: Luciana Capiberibe-Blog Notícias Daqui)

BNDES apoiará cooperativas de catadores de material reciclável


O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deu início nesta quarta-feira (23) à segunda rodada de seleção de projetos para apoio a cooperativas de catadores de material reciclável de todo o país. A instituição aplicará recursos não-reembolsáveis do Fundo Social do BNDES. Os projetos devem ser encaminhados até o dia 31.

Segundo o diretor das áreas de Inclusão Social e de Crédito do BNDES, Élvio Gaspar, o apoio se concentrará nas cooperativas em estágio de desenvolvimento avançado, que realizam as etapas de coleta, triagem (separação) de materiais e até a aglomeração do material coletado.

Para Gaspar, essas entidades, que ainda representam uma parcela pequena do contingente de 244 cooperativas identificadas no Brasil, podem obter maior renda com o beneficiamento do material reciclável. “O BNDES tem interesse de apoiar essas cooperativas para que elas possam fazer uma etapa posterior de industrialização, com algum tipo de beneficiamento”, explicou.

O banco também apoiará cooperativas organizadas de catadores que não cumprem todas as etapas de produção, mas que tenham galpão e equipamentos. Para essas entidades, a ajuda financeira do BNDES visa a dar condições para que elas cheguem ao grupo das cooperativas mais desenvolvidas. “O objetivo é trazer esse segundo grupo para a ponta do primeiro. E depois para o beneficiamento, que vai agregar mais valor”, informou Gaspar.

O BNDES, no entanto, não apoiará cooperativas que estejam, de alguma forma, atreladas a aterros sanitários ou lixões. De acordo com Gaspar, o banco não quer incentivar o catador de lixões. “Permitir que a população mais pobre do país viva do que retira dos lixões, em condições insalubres, é uma política que não apoiamos e não queremos que isso prolifere”, ressaltou.
Na primeira rodada de apoio às cooperativas de catadores de material reciclável, realizada em outubro do ano passado, o BNDES aprovou 34 projetos, no valor de R$ 22,9 milhões. Na ocasião foram beneficiadas entidades de sete estados (Bahia, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo) e do Distrito Federal.

De acordo com o banco, a expectativa é que esses primeiros projetos criem cerca de 2,3 mil postos de trabalho nas cooperativas, contribuindo para o aumento de 45% em média na renda dos cooperados. “A principal preocupação do BNDES é fazer com que essa atividade [a coleta e o tratamento de material reciclável] se profissionalize e que o cooperado tenha suficiente para sustentar a família”, diz.

Segundo o BNDES, o apoio às cooperativas de catadores insere-se no Programa de Resíduos Sólidos do Plano Plurianual (PPA) do governo federal. A intenção é transformar os catadores em objeto de política pública do Estado. (Foto: Chico Terra-Amapabusca)

Mulheres no poder


Uma campanha promovida pelo governo federal vai tentar incentivar a participação de mulheres nas eleições municipais deste ano. De acordo com anúncio feito na segunda-feira pela ministra Nilcéa Freire, da Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres, a campanha pretende ampliar o número de candidatas no pleito. "Há uma janela para participação maior da mulher na política", disse ela. Uma pesquisa divulgada na semana passada pelo jornal O Estado de S. Paulo mostra que o eleitorado brasileiro defende uma participação mais ampla da mulher na política. Para 58% dos entrevistados, esse papel é menor do que deveria ser; para 67%, a política ficaria melhor com mais mulheres. Num ranking do Banco Mundial de participação feminina na política, o Brasil está em 107º lugar. Os partidos são obrigados a reservar 30% de suas candidaturas a mulheres. As legendas, porém, têm dificuldades para preencher a cota. "Não é nada fácil encontrar candidatas para alcançar os 30% de mulheres na chapa", disse o deputado Edson Aparecido (PSDB-SP) ao Estado.

Nota extraída da Veja Online, na seção Política, do dia 22 de janeiro de 2007.


Uma análise interessante...

Defender o capitalismo
Eleonora de Lucena

MOCINHOS engomados e arrogantes colhem seus robustos bônus. Suas apostas foram catapultadas pela arquitetura de geração fácil de riqueza. Tiveram o incentivo dos chefes dos bancos e o beneplácito das autoproclamadas agências de risco. Como numa singela pirâmide, ou uma corrente de felicidade, anabolizaram cifras, inflaram créditos e prometeram aos incautos as maravilhas do luxo e da segurança.

Embrulhadas em números gostosos, as projeções esconderam um mundo oco. Enrolaram cidadãos, empresas, governos. Os acrobatas garantiram seus ganhos e agora assistem ao castelo desmoronar. Sincronizados, engavetaram os libelos pelo livre mercado. Com o rabo entre as pernas, clamam por socorro do arquiinimigo Estado.

Já foi dito que uma das funções do Estado moderno é defender o capitalismo de ações dos capitalistas. É precisamente o que acontece agora. O Estado -que organiza e agencia os interesses dos grupos dominantes -é chamado a agir assim nas crises.

Afinal, é preciso que alguém assuma o controle da situação. Que possa atuar para além dos bônus anuais, do curto prazo, dos ganhos dos rentistas. Senão, no limite, o próprio modelo pode ser corroído pela avidez desenfreada da busca por lucros privados. Assim, quando as perdas dos grandes se agigantam, é hora de o poder se reorganizar. Nesse momento, governos são instados a criar uma enorme rede de proteção aos capitalistas: dinheiro público barato para tapar rombos, perdões de dívida, cortes de impostos. Rapidamente é turbinado o mecanismo de socialização das perdas, após mais um ciclo exitoso de privatização de ganhos. É preciso resgatar o sistema financeiro.

Afinal, com suas diatribes, ele ameaça levar de roldão as famílias, as fábricas, as lojas -o pânico passa a rondar as economias. Não existe cordão sanitário ao redor das finanças globais. Estados Unidos, China, Japão, Europa e Brasil estão expostos à mesma tormenta.

O dia de ontem foi um exemplo disso. Uma prova de que o mercado quer mais. Mais dinheiro do Estado para pagar a sua conta e manter a ordem das coisas. Os bancos centrais vão ter que despejar mais dólares em socorro do mercado. Os bancos privados vão buscar mais apoio nos fundos estatais. Os EUA já articulam uma regra de calotes e um alívio para impostos. Passada a tempestade, serão propostas medidas de regulação das finanças, de controle sobre a ação dos fundos agressivos, de transparência para as agências de risco. É possível que os próximos capítulos sejam menos audaciosos para os mercados. Até uma nova geração de mocinhos. E sem estigma: eles são apenas peças mais visíveis dessa engrenagem chamada capitalismo.

ELEONORA DE LUCENA é editora-executiva da Folha.

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

PAC: Vão ter que engolir!!!!!!!!!!!!!!!!!


Balanço de um ano mostra que 86% das obras do PAC estão dentro do cronograma

Um ano depois do lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), 86% das 2.126 ações previstas apresentam andamento adequado, de acordo com avaliação do Comitê Gestor do programa divulgada nesta terça-feira (22). Segundo a Ministra Dilma Roussef, da Casa Civil, em um balanço, realizado após os 12 primeiros meses do PAC, cerca de 12% das obras exigem atenção e 2% estão com ritmo de execução considerado preocupante. Na sua avaliação (e na de especialistas do país inteiro) a situação das obras é “muito positiva”.

Também com relação à execução orçamentária, a ministra informou que 97% dos R$ 16,5 bilhões previstos no Orçamento Geral da União para o PAC foram empenhados até 31 de dezembro. Entre as expectativas para 2008, estão a concessão da BR-116-324, na Bahia, além de licitações para obras em nove aeroportos, o leilão de construção da Usina Hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira (RO) e, o conjunto de licitações do Projeto de Integração e Revitalização da Bacia do Rio São Francisco.

O PAC no Amapá

Aqui no Amapá também se obteve acesso aos recursos do PAC, na ordem de 145 milhões de reais, para investimentos em Habitação, Esgotamento Sanitário e Tratamento de Água. São obras importantes que darão melhor qualidade de vida as pessoas, principalmente a população mais pobre. As obras já estão em processo de licitação.

Conclusão:

Posso dizer que pode a oposiçao chorar e torcer pelo atraso do Brasil. Pode derrubar a CPMF. Atrasar a aprovação do OGU 2008. Mas o desenvolvimento e o crescimento econômico do Brasil não vai parar. O Brasil está no rumo certo!!!




Frase de Pablo Neruda

'' ... Saudade é amar um passado que ainda não passou,
É recusar um presente que nos machuca,
É não ver o futuro que nos convida ... ''

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Mais investimentos na Educação Infantil


Proinfância vai investir R$ 800 milhões em creches e pré-escolas

O Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos da Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância) deverá destinar R$ 800 milhões até 2010 para a melhoria e a ampliação da rede de creches e pré-escolas das redes municipais e do Distrito Federal.

A coordenadora geral de Infra-Estrutura Educacional do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Maria Fernanda Bittencourt, informou, em entrevista à NBR, que cerca de 100 mil crianças, entre zero e seis anos de idade, passarão a ter acesso à educação infantil.

Segundo ela, o país conta com cerca de 35 mil creches, divididas entre particulares e municipais. “Existem municípios que já têm uma estrutura melhor de creche à medida que o programa foi sendo desenvolvido. Mas nós ainda sentimos uma enorme deficiência nessa parte do ensino infantil do Brasil todo”, afirmou.

Maria Fernanda Bittencourt disse que, no ano passado, foram firmados 484 convênios. "São 484 creches, sendo uma por município. Para 2008, nós estamos aguardando definição do orçamento para saber quantas serão a mais, poderão ser repassados mais recursos para a melhoria ou construção de outras creches, de acordo com as especificidades de cada município”, explicou.

A coordenadora do FNDE lembrou que o programa teve início com um estudo elaborado pelo Núcleo de Políticas Públicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).“Esse estudo fez uma classificação de todos os municípios brasileiros. Depois disso, nós abrimos uma chamada para que os municípios dissessem se tinham interesse em receber assistência técnica e financeira do programa [Proinfância]”.Segundo ela, 4,3 mil municípios se inscreveram. A maior parte das inscrições foi registrada nas Regiões Sudeste e Sul. Todas as regiões declararam interesse no programa, a Região Norte foi a que menos demandou”, afirmou Maria Fernanda Bittencourt.

Matéria publicada no site oficial do PT do dia 21 de janeiro de 2008.
Estamos na torcida pelo ministro Haddad que vêm realizando um excelente trabalho à frente do Ministério da Educação.

Sobre formigas e cigarras

Sob o ponto de vista da economia mundial, 2008 nasceu nervoso. Sobraram poucos analistas que descartam uma recessão na economia americana, que representa nada menos que a quarta parte da economia global. O Brasil está hoje muito mais blindado para enfrentar turbulências, mas a crise de crédito pode ser prolongada.

A economia brasileira atravessou 2007 com forte crescimento, com a geração recorde de 1,6 milhão de empregos formais e aumento do poder de compra das famílias. Com desempenho extraordinário do mercado de capitais e do sistema de financiamento. Com crescentes taxas de investimento, inclusive estrangeiro. A inflação volta a mostrar alguns dentes, é verdade, mas ainda sem firmar uma perspectiva claramente negativa. Tudo indica que o país está consolidando um período longo de crescimento sustentável. Mas há um clima de mal-estar que vem da política, em que governo e oposição não conseguem um entendimento mínimo. E isso é particularmente importante neste início de ano. Com a perda dos recursos da CPMF, o governo articula um conjunto de medidas para garantir o equilíbrio orçamentário, fundamental para a estabilidade econômica, dado nosso nível de endividamento que, embora cadente, ainda é bastante elevado.

Governos e oposições podem tocar sua vida sem diálogo. A democracia comporta esse cenário e ele não aponta para o fim do mundo. Mas um país como o Brasil, que começa a consolidar sua estabilidade econômica e colher os benefícios sociais dela, precisa, ainda, de muito esforço - leia-se reformas - para se tornar uma nação rica e socialmente justa.

As reformas microeconômicas - cadastro positivo, normas contábeis e concorrência, entre outros - tiveram avanços importantes no ano que passou. Mas as reformas que envolvem emendas constitucionais não avançam sem algum grau de entendimento suprapartidário.

Que não se culpe o governo de hoje, tampouco a oposição. Em papéis trocados, há poucos anos, já funcionavam mais ou menos assim. O fato é que a maturidade econômica conquistada nos últimos anos, fruto do esforço de seguidos governos, não foi acompanhada de um avanço político capaz de produzir um diálogo suprapartidário e uma pauta comum de interesse nacional.

Uma pauta básica de consensos não é incompatível com a existência de governos e oposições. Não dispensa os governos de construírem maiorias políticas. Apenas se delimita o campo de conflito programático, que é um fator de riqueza na democracia, estabelecendo-se pontos em comum de uma agenda de reformas de interesse do país. O fato de estarmos em ano eleitoral não deveria ser obstáculo a esse diálogo. Ao contrário, garantiria um debate eleitoral mais elevado.

Na recente edição das medidas destinadas a garantir o equilíbrio orçamentário, o diálogo novamente se rompeu. O governo anuncia o mais expressivo corte de gastos dos últimos anos e tributos que recompõem a quarta parte dos recursos da CPMF. A oposição acusa o governo de quebrar compromissos e levanta barricadas. O país, confuso com o ambiente político conflagrado, parece querer algo mais profundo, como uma reforma tributária que simplifique os tributos, valorize a produção e o investimento e estimule as pessoas a trabalhar e empreender, descomplicando o ambiente econômico. Mas como fazer uma reforma tributária ou qualquer outra reforma constitucional num ambiente político tão hostil? É simplesmente impossível.

Nossa vida política pode continuar sendo conflituosa. O Brasil não vai deixar de caminhar e avançar. Mas, num ano que começa tão desafiador, deveríamos pensar se o diálogo franco e uma agenda mínima comum não seriam um bom caminho para que chegássemos mais rápido aos bons níveis de educação, saúde, segurança e emprego que todos queremos. Podemos continuar confiando que, afinal, Deus é brasileiro, e vai sempre nos ajudar. Mas seria bom que juntássemos mais formigas, sem impedir que as cigarras continuem a cantarolar no bosque.

Antônio Palocci é deputado federal (PT-SP) e foi ministro da Fazenda.

Artigo publicado originalmente no jornal O Globo de 20/01/2008.

Superfácil: 2.500.000 atendimentos em 2007.


Tive uma conversa com a Diretora-presidente do Superfácil, Luzia Grunho, que comentou sobre os serviços prestados pelo órgão a população e, que no ano de 2007 bateu o recorde com a realização de cerca de 2 milhões e 500 mil atendimentos, nas áreas de justiça, trabalho, previdência, saúde, entre outros. A meta era de 1 milhão e meio.

No bate-papo a Diretora informou sobre os projetos de expansão do Superfácil para mais municípios e da modernização e melhoria da tecnologia da informação.

Em diálogo com funcionários, obtive a informação de que mesmo com todo esse trabalho realizado pela equipe, sob a liderança de Luzia, a instituição não tem sido apoiada pelo conjunto do governo e pelas lideranças políticas locais. E olha que o Superfácil já brilhou entre os 5 melhores centros de atendimento do gênero do país e o índice de satisfação no atendimento chega a 91% de aprovação pela clientela atendida.

Parabéns a Luzia e a toda a sua equipe!!!!!

domingo, 20 de janeiro de 2008

O Mengão começou bem!!! E o Vasco foi derrotado...


O meu Mengão iniciou com vitória o campeonato estadual do Rio. Venceu por por 2 a 0 o jogo com o Boa Vista. Já o Vasco (ah, coitado) levou uma taca do Madureira. Que pena!!!!!

Leiam excelente artigo do Professor Pochmann:

Economia pós-neoliberal
Marcio Pochmann

"O Brasil não está condenado à mediocridade, embora tenha recebido contribuições nesse sentido. A pequenez do pensamento neoliberal parece ser um bom exemplo disso, especialmente quando difunde a equivocada visão acerca da falsa disjuntiva entre mais Estado e menos setor privado ou vice-versa.

Como se sabe, a implementação dessa orientação no país não resultou numa economia maior, pelo contrário. O esvaziamento do Estado foi acompanhado pelo abandono da capacidade do país de planejar seu futuro, bem como pela contínua deterioração da infra-estrutura nacional, comprometedora da expansão do setor privado.

Veja-se, por exemplo, a trajetória apática dos investimentos. Lembre-se que um dos principais argumentos adotados na defesa da privatização do setor produtivo estatal durante a década de 1990 seria a ampliação, por conseqüência, dos investimentos no Brasil. Essa promessa do neoliberalismo, entre outras, terminou não sendo cumprida, mesmo com a transferência de 15% do Produto Interno Bruto do Estado para o setor privado.

Após a privatização, em 2002, a taxa de investimento atingiu a vergonhosa situação de 15,3% de todo o Produto Interno Bruto. Em outras palavras, a Formação Bruta de Capital Fixo da década de 1990 conseguiu ser ainda menor que a vigente nos anos 80, a chamada década perdida.

Essa concepção "hidráulica" acerca de menos Estado, mais setor privado, não contribuiu para o engrandecimento da economia nacional, apenas condenou o país a sucessão de apagões decorrentes da inépcia dos investimentos. Na realidade, assistiu-se a prevalência de uma asfixia do setor privado na dinâmica de curto prazo, simultânea à lógica de financeirização da riqueza e à desatualização de novos e sofisticados projetos de modernização e expansão econômico-financeira nacional. O resultado disso tudo não poderia ser outro: a defasagem brasileira em relação ao conjunto do mundo.

Ademais, o desmanche do setor estatal não levou ao fortalecimento do setor privado nacional. O vazio deixado pelas estatais terminou sendo ocupado imediatamente pelas empresas transnacionais. Em 2006, por exemplo, as estatais respondiam por menos de uma a cada grupo de cinco grandes empresas que operavam no país, enquanto em 1990 eram responsáveis por mais de um quarto do total.

Nesse mesmo sentido, percebeu-se a evolução do enfraquecimento do capital privado nacional. Entre 1990 e 2006, por exemplo, o peso da empresa privada nacional no interior das grandes empresas em operação no país caiu 15%. Se aliada à participação do Estado na economia, constata-se que o capital transnacional, que era representado por menos de uma empresa a cada grupo de três grandes empresas no Brasil em 1990, aproximou-se de quase a metade na primeira metade da década de 2000.

Por conseqüência do esvaziamento do Estado na economia nacional, ocorreu o encolhimento do setor privado nacional sem que o capital transnacional tivesse capacidade de potencializar a ampliação do investimento produtivo, pedra angular do crescimento econômico sustentado. Diante da desaceleração e da contida taxa de investimento no Brasil, observa-se que o importante ingresso de mais de US$ 300 bilhões proporcionados pelos Investimentos Diretos do Exterior nos últimos 16 anos não se mostrou suficiente nem mesmo para ocupar o espaço anteriormente preenchido pelas estatais e pelas empresas privadas nacionais.

Embora a internacionalização do parque produtivo nacional na década de 1990 somente possa ser comparável à abertura empresarial ocorrida durante o Plano de Metas de JK (1956-1960), não se observou, como naquela oportunidade, o engrandecimento do país. Aqui, evidentemente, não se trata de um posicionamento contrário ao capital transnacional, tampouco antagônico ao setor privado nacional, mas, pelo contrário, o reconhecimento a respeito da necessidade de recuperação do papel do Estado enquanto possibilidade de abandono da condenação à mediocridade imposta pelo pensamento neoliberal no Brasil.

Trata-se, em síntese, de preparar o país para a reorganização de sua economia nesse período pós-neoliberal. A prevalência de uma economia mista pressupõe a reinvenção do mercado, capaz de possibilitar a ampliação do setor privado (nacional e transnacional) com a revisão do papel do Estado.

Para isso, inclusive, o país precisa contar com a implantação de uma nova rodada de geração de empresas estatais. Nas décadas de 1950 e 1960, o país demonstrou maturidade política tanto para privatizar o que seria função do setor privado (setor automobilístico) como para fortalecer com recursos públicos o que deveria ser estratégico ao desenvolvimento nacional (elétrico, petróleo, telefonia, entre outros).

Nos dias de hoje, cabe repensar o que seria estratégico ao desenvolvimento nacional. O que foi privatizado terminou por cumprir o papel de uma época. Agora, precisa-se avançar e fortalecer os setores portadores de futuro, nos quais o país ainda segue distante. No curso da nova revolução tecnológica, em que se destacam a nanotecnologia, a biotecnologia, a nova matriz energética, os novos materiais, entre outros, o Brasil precisa se reposicionar. O tecnoglobalismo, como se sabe, é mais uma promessa descumprida. Ou o Estado se recoloca como vem demonstrando com o PAC nos setores de infra-estrutura nacional, ou o país perde, novamente, uma oportunidade histórica de reduzir a distância que separa o que poderia ser em relação ao que realmente é."

Publicado na Folha de S. Paulo em 4/10/2007

Chuvas de graça


O ano começou e com ele também vieram as chuvas. E pela previsão meteorológica vai levar um bom tempo para deixar de cair. Lembro-me quando criança de uma coisa que nós (eu, irmãos, primos e aderentes) gostávamos de fazer: Tomar banho de chuva. Chegávamos todos encharcados e enlameados em casa. A roupa não servia pra mais nada de tanta terra. E tinha uma brincadeira que eu particularmente dava o "maior valor" que era chegar perto de uma poça d'água e com a sola do pé jogar água nos olhos dos outros. Bom tempos aqueles!!! Sempre que posso ainda tomo uns banhos de chuva.

Uma resposta...

Fui indagado sobre o que queria dizer ao intitular o blog como a "Zona do Zico". Aí acredito que devo dar uma explicação a todos os visitantes do blog.


A Zona do Zico vêm da mais profunda etmologia tucuju santanense. Pois aqui na terrinha "a zona" é sempre o lugar onde se pode exercer liberdade individual, a liberdade de idéias. A "zona" está ligada a satisfação total dos prazeres. Mas não confundam com a casa da "Mãe Joana".

Assim sendo, o Blog do Zico será um espaço de discussão de idéias, de troca de informações.
Então, sejam todos bem-vindos a Zona do Zico!!!

sábado, 19 de janeiro de 2008

Uma boa leitura...


Tenho realizado muitas leituras nestes últimos dias. Mas confesso que fiquei bastante entusiasmado com a produção literária tucuju. Tem muita coisa boa.

Recomendo aqui algumas leituras preciosas da nossa gente:

Batismo de Fogo, da pesquisadora Artionka Capiberibe, publicado pela Editora Anna Blume. Trata-se de um livro que analisa a conversão dos índios da etnia Palikur ao Protestantismo Pentecostal. É uma análise imparcial e madura do processo de evangelização junto a populações indígenas. Vale a pena conferir.


Também recomendo a leitura do livro O espetáculo do Boi-bumbá, do reitor da Universidade Estadual do Amapá, José Maria da Silva, editado pela Universidade Católica de Goiás. O autor analisa a influência do Boi Bumbá na cultura local de Parintins. É interessante a abordagem antropológica adotada. Se fosse você faria a leitura imediata.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

O caos do trânsito de Macapá...


Tenho ficado assustado toda vez que saio para ir de casa a algum lugar na cidade de Macapá. O trânsito está o caos. É uma coisa de louco!


Pra se ter uma idéia: Não há respeito às leis de trânsito, os motoristas não se respeitam e a sinalização é bastante precária.


Devido a estabilização da economia e o acesso mais fácil ao crédito temos tido números consideráveis de automóveis vendidos pelas concessionárias locais, o que coloca cada vez mais veículos nas ruas, sem que a cidade consiga comportar tanta movimentação no tráfego.


Sugiro que haja uma imediata atuação do diversos agentes políticos para resolução do problema. A Macapá de hoje nem se compara a da foto de Chico Terra, extraída do site do Correa Neto, datada de 1982.

Privatização do bem


Este é o título de matéria publicada no blog do Zé Dirceu http://www.zedirceu.com.br/, no dia 12 de janeiro, que trata da concessão de áreas florestais na Amazônia. Vale a pena conferir:


"Uma privatização do bem


Solicito aos meus leitores neste blog que prestem a máxima atenção as notícias veiculadas na mídia, hoje, da chegada da concessão de serviços públicos à iniciativa privada na floresta amazônica. Está aberto o processo de licitação de três áreas da Floresta Nacional do Jamari, em Rondônia, pelo Serviço Florestal Brasileiro. Os primeiros envelopes com as 19 propostas apresentadas por 14 empresas concorrentes foram abertos na última quarta-feira e o resultado da licitação sai até o final deste mês.


À primeira vista a informação pode levar a gente a encará-la com reserva, por parecer uma privatização, pura e simples no santuário amazônico. Para tranqüilizar já aos que assim a interpretarem apressadamente, adianto que a medida tem a chancela da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.


Além de Marina, por si só já ser uma espécie de grife antiprivatizações predatórias ao patrimônio nacional, esta iniciativa na Amazônia é uma grande vitória dela. Frágil só na aparência, ela lutou e venceu um ferrenho fundamentalismo de certos setores dos movimentos sociais e da Igreja Católica contrários à medida. E o que pode parecer uma privatização - até explorada por um candidato tucano na campanha eleitoral de 2006 - na prática, constitui um avanço extraordinário para a região.


O governo desencadeia o projeto conciliando-o com a repressão à exploracao ilegal de madeira e o apoio às comunidades locais na exploracao auto-sustentável na região. Isto obriga a adaptação das atividades agrícolas e de extrativismo às condicoes da floresta amazônica. A medida conta com a aprovação do setor de políticas públicas do Greenpeace do Brasil.


Na vigência do contrato - 40 anos - o concessionário está obrigado a conservar a área e para obter produtos florestais (madeira, óleos, sementes e resinas) só poderá explorá-la com técnicas de manejo sustentável. Para garantir o respeito a estas exigências o governo firmou uma parceria com o INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, que vai monitorar, via satélite, todas as operações feitas na região.


Também estão previstas auditorias independentes sobre as empresas enquanto durar a concessão. O processo de cessão de áreas da floresta amazônica começa pelo Jamari porque o governo detectou ali um dos principais focos de desmatamento ilegal na região.


Esta é a primeira concessão pública na floresta e a primeira no Brasil em que na escolha do vencedor ou vencedores, os critérios sobre preservação sócio-ambiental e capacidade das empresas vencedoras de gerar emprego e renda na região terão mais peso do que o maior preço oferecido pelo concessionário pela área. Dos 220 mil hectares do Jamari, apenas 96 mil foram a leilão.


O processo obedece criteriosamente a Lei de Gestão das Florestas Públicas, aprovada pelo Congresso Nacional no ano passado, e que tem como principal objetivo dar valor econômico à floresta em pé. A estimativa do governo é de gerar um produto interno bruto (PIB) florestal de até R$ 120 milhões nesta área e royalties que podem chegar a R$ 2,8 milhões."

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Feliz 2008!!!

" Para você, desejo o sonho realizado. O amor esperado.
A esperança renovada. Para você, Desejo todas as cores desta vida. Todas as alegrias que puder sorrir Todas as músicas que puder emocionar. Para você neste novo ano, Desejo que os amigos sejam mais cúmplices, Que sua família esteja mais unida, Que sua vida seja mais bem vivida. Gostaria de lhe desejar tantas coisas. Mas nada seria suficiente para repassar o que realmente desejo a você. Então, desejo apenas que você tenha muitos desejos. Desejos grandes, que eles possam te mover a cada minuto Ao rumo da sua FELICIDADE! Feliz Vida Nova! "(Carlos Drummond de Andrade)

Feliz ano-novo, muita saúde, paz e alegria em 2008!!!