Notinhas políticas...

Frente lança Jorge Amanajás ao Governo em 2010

Quando menos se esperava foi sacramentada a aliança PSDB/PDT/DEM nas eleições da capital. Foi um nocaute em toda classe política. O anúncio formal de uma alinça em 2008, que passasse por 2010, já se tinha como certa que seria feito após o segundo das eleições municipais. Assim, o canário está bem definido: É Roberto Prefeito. Jorge Governador.

Não se pode servir a dois (ou mais) senhores...

O maior problema em torno da aliança era agradar forças políticas distintas. O PDT - partido que dirige o governo estadual - tentava agradar o grupo da Assembléia, o grupo do vice-governador Pedro Paulo, pré-candidato em 2010, o PT da deputada Dalva Figueiredo e o um certo grupo político que seria formado pela bancada federal. Mas na última hora, teve que se contabilizar as maiores perdas. E viu-se que não se podia desagradar 18 deputados estaduais, uma Câmara de Vereadores inteira e mais um deputado federal e um senador da República.

Ex-grupo dos federais

Chegou-se a prever um embate entre os parlamentares federais e a bancada da Assembléia Legislativa nessas eleições. Até o último momento os federais estavam descontentes em ver a AL conduzindo os processos de decisão política no estado. Articulava-se um aliança dos pré-candidatos da bancada federal num eventual segundo. Mas com a decisão de Davi Alcolumbre de aliar-se ao bloco assembleiano esfacelou-se essa iniciativa...

Só restou o Camilo

Pelo adar da carruagem só restou o deputado Camilo Capiberibe (PSB), que deverá se aliar ao PSOL de Randolfe Rodrigues, na disputa contra o consórcio assembleiano-governista. É que com a decisão da aliança PDT/PSDB/DEM e mais outros 8 partidos (PMN, PRTB, PT do B, PPS, PV, PSL, PCB e PRB), a eleição ficará polarizada entre oposição e situação. Só resta esperar como se comportará os demais partidos da base govenista, que ao que tudo indica também farão "cafezinhos" para declarar apoio a Roberto Góes (PDT). Será o efeito cascata...