terça-feira, 24 de junho de 2008

Desigualdade cai e investimentos crescem no Brasil

O presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Márcio Pochmann, apresentou nesta segunda-feira (23) um estudo que mostra a redução da desigualdade no país. Segundo os dados, a renda da parcela mais pobre da população cresceu 22% nos últimos cinco anos, enquanto a renda dos mais ricos cresceu 4,9%.

Pochmann avalia que os seqüentes reajustes do salário mínimo acima da inflação e os programas de transferência de renda tiveram impacto fundamental na redução da desigualdade. O estudo leva em conta apenas as seis principais regiões metropolitanas brasileiras (Recife, Salvador, São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte e Rio de Janeiro). Nessas regiões, a renda dos mais ricos chega a ser 23,5 maior que a dos mais pobres. Mas essa diferença já chegou a ser de 27,3 em 2003.

"A base é a pesquisa de emprego do IBGE [Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística] em seis regiões metropolitanas, que representam 37,1% do PIB [Produto Interno Bruto] e 24,5% da população residente", disse o presidente do Ipea. Segundo ele, a pesquisa parcial antecipa o que está acontecendo em outras regiões do Brasil. "É uma boa amostra do que está acontecendo no país."

Investimentos cresceram em 2008

Segundo informou o Banco Central, a entrada de investimentos externos diretos líquidos no Brasil totalizou US$ 1,313 bilhão em maio. Um ano antes, houve ingresso de US$ 497 milhões. Nos cinco primeiros meses deste ano, foi registrada a entrada líquida de US$ 13,984 bilhões (2,44% do PIB), um aumento de 32,75% sobre os US$ 10,534 bilhões verificados em intervalo equivalente do ano passado.

As duas notícias boas na área econômica demonstram que apesar da política adotada pelo Banco Central que mantém a alta nos juros, mesmo assim o país continua crescendo. Outra tendência importante foi a queda na inflação na prévia do mês de junho, o que talvez seja uma das melhores notícias do últimos dias, em meio tantos cenários desastrosos.

No meu entendimento está certo o presidente Lula quando alia crescimento econômico com programas sociais, reduzindo de um lado a pobreza e, de outro, estimulando o desenvolvimento do país com políticas setoriais estratégicas, a exemplo do Programa de Aceleração do Crescimento e da nova política industrial.

Com informações do Portal de Notícias G1.

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