sábado, 26 de julho de 2008

Notinhas políticas...

Superpoderosa

Ninguém que se atreva a comprar briga com a deputada Francisca Favacho (PMDB). Pode acabar se dando mal. Pois para abrigar um apadrinhado seu no parlamento da capital nas eleições de 2004 moveu denúncia contra a candidata mais votada daquele pleito, Cleuma Duarte, esposa do seu colega de partido, o deputado Edinho Duarte (PMDB) e, empossou o médico Dílson Ferreira (PMDB) como vereador. Agora precisou dar uma mãozinha para o filho Acácio Favacho e tomou de Dílson, seu ex-pupilo, o número "pé-quente" - 15.699 - que já lhe elegeu deputada por duas vezes. Dílson ficou magoado com a medida da correligionária.

Bola murcha

O vice-governador Pedro Paulo está vivendo o seu inferno astral. E ultimamente anda sumido do cenário político. Primeiro: levou revés na sua gestão na secretaria de Saúde com a greve de servidores, que "queimou" sua pretensão de se candidatar ao governo do Estado em 2010. Segundo: viu seu prêmio de consolação para não concorrer em 2010 ir para o "beleléu" após ser confirmado que a próxima vaga para o TCE terá que ser de um auditor de carreira. Terceiro: perdeu uma batalha na Justiça contra o vereador Charly Jonhy (PP), que manteve o seu partido coligado com o PSC de Moisés Souza, quando o vice-governador queria que o PP estivesse na base de apoio de Roberto Góes (PDT).

Ligações perigosas

Dizem no meio político que ninguém mais quer trocar telefonemas com o auditor da receita Braz Martial Josaphat, pois o risco de se envolver em encrencas é enorme. É que o auditor está sempre nas páginas no noticiário policial...

Fala que eu te escuto

A situação parece o nome de um programa religioso da madrugada. Mas tudo indica que o telefone celular deixará de ser o objeto preferido dos articuladores da política no Planalto. É que antes, em Brasília, os políticos e as autoridades circulavam com dois celulares (um oficial e outro clandestino); agora, a "onda" é dispensar o telefone. Pois, com tanto grampo por aí o celular virou uma "rádio comunitária", conforme denunciou o ministro das Relações Institucionais da Presidência da República, José Múcio Monteiro.

Sem entendimento

A ação de populares e políticos contra o promotor e o juiz da Comarca de Pedra Branca do Amaparí, que pediram a paralização de obras de pavimentação naquela localidade, teve repercussão em toda a imprensa amapaense e, ainda provocou a manifestação das entidades da área jurídica em apoio a decisão dos magistrados, conforme notas de repúdio da Associação do Ministério Público e da Associação dos Magistrados Amapaenses. Contudo parece que o caso não teve o mesmo tratamento dos colegas do Tribunal de Justiça do Estado do Amapá, pois o desembargador Douglas Evangelista Ramos considerou regular o processo de contratação da empresa responsável pela obra.

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