terça-feira, 9 de setembro de 2008

Notinhas pesquisas...

Pesquisas

Só há uma unanimidade nessas eleições: a polarização - pelo menos por enquanto - entre as candidaturas dos deputados Roberto Góes (PDT) e Camilo Capiberibe (PSB) na corrida pela PMM. Mas é interessante observar os dados que têm os demais candidatos quanto ao terceiro lugar. Todos acreditam está na terceira posição e com chances de ir para o segundo turno. Acho que até o Joinville Frota (PSTU) acredita nessa possibilidade.

Segundo turno

Devido a essa polarização já está claro na estratégia de marketing dos demais candidatos que a ordem é "baixá-lhe o cacete" nos dois primeiros colocados. Fátima Pelaes (PMDB) já definiu: "o candidato do poder" e o "candidato do grupo brigão que quer voltar". Também finalizou dizendo que somente ela poderá reunir condições de derrotar o "candidato do poder" num eventual segundo, devido o espírito desagregador do segundo colocado. Já Moisés Souza escolheu a seguinte temática: "o que teve tempo e nada fez" e "o que já começou e não fez nada". Moral da história: Quem quiser ir para o segundo turno tem que se diferenciar, tem que meter a "mão na cumbuca", tem que meter "lenha na fogueira".

Light

A deputada Dalva Figueiredo (PT) entre os candidatos que ainda sonham com o segundo turno foi a única até agora não adotou uma linha mais agressiva frente aos primeiros colocados nas intenções de votos. Preferiu apresentar depoimentos de ministros do Governo Lula, tentando "colar" nos seus altos índices de popularidade.

Estagnação

A tática dos marqueteiros baseia-se no dado que as intenções de voto estão estagnadas na capital. Ninguém desce, ninguém sobe. E a eleição continua polarizada entre Roberto e Camilo. Daí só resta utilizar os últimos dias de campanha para tentar reverter o atual quadro eleitoral.

Diferenciação

Com a intenção de participar do segundo turno os estrategistas de Fátima e Moisés pelo visto decidiram qualificar melhor os seus candidatos dando-lhe os atributos que o eleitor quer ver num governante de Macapá. Ambos tem usado o termo 'competência' e 'independência' - de maneira enfática - para caracterizar os candidatos. A diferenciação está em que Fátima é apresentada como 'experiente', sendo um importante requisito. E, por sua vez, Moisés como não tem tanta experiência é apresentado como 'determinado'.

4 comentários:

Anônimo disse...

Os candidatos buscarem diferenciações entre si não significa botar lenha na fogueira, bater ou essas coisas de cumbuca. Em todo o país são enaltecidos os pontos positivos e relembrados os pontos negativos de cada candidato. Se não tiver ofensa, serve pro eleitorado se posicionar. Agora, Dalva e Fátima tentarem se diferenciar, buscando aproximação com a polarização estabelecida pela tradição eleitoral é uma coisa. Já o Moisés ainda tem um longo caminho para isso, precisa primeiro se distanciar do Frota e ultrapassar o Lucas...

Anônimo disse...

Estou retornando com o meu blog Asiel, passa lá. Um abraço.

Anônimo disse...

É Asiel, mas bater é uma arte para poucos marketeiros. Para a Fátima então... Ela participou do Governo do Capi até o ultimo dia, e participa do governo de Waldez, penso que pega mal... Vamos ver.

Anônimo disse...

Eu penso que a Fátima cresceu alguns pontos depois q ela adotou essa postura agressiva com relação ao Rg e o Camilo aos outros
candidatos.