quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Cuba não pode cair no papo da tal "transição democrática"

Depois que Fidel Castro renunciou continuar chefiando o governo cubano, foi alardeada na imprensa internacional e pelos principais líderes mundiais "que Cuba deveria entrar num processo de transição democrática, uma vez que se tratava de uma das poucas ditaduras na América Latina".


Primeiramente discordo de que Cuba seja uma ditadura, mesmo com todos os equívocos de um governo nacional. Segundo não recomendaria o governo cubano entrar no "jogo democrático" da Casa Branca e dos demais "países democráticos".

O novo governo cubano tem que continuar a revolução iniciada pelos seus pioneiros. Tem que iniciar reformas em seu sistema, mas tendo o seu povo na condução soberana desse processo. Também deve rejeitar qualquer ajuda na "transição democrática", se vinda dos seus maiores oponentes.

É importante que o governo cubano exiga e aprofunde uma negociação nos organismos multilaterais, a fim de que sejam restabelecidos todos os canais que permitam sua inserção autônoma no cenário internacional, inclusive com a quebra dos bloqueios econômicos sofridos ao longo de mais de quatro décadas.

Cuba não pode "largar de mão" o legado de avanços socias que teve em sua história pós-revolução. Digo, com certeza absoluta, que se tentar copiar os modelos econômicos das ditas "democracias", em seu conjunto virá a instalação de enorme desigualdade social e concentração de renda. O povo cubano perderá muito.

Viva a Revolução Cubana!

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